quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os Sete Céus dos Cristãos e o Rumo á Ascensão


os sete céus
Em religiões como Hermetismo, Gnosticismo, Judaísmo e Islamismo, existe uma tradição de que o universo pode ser categorizado em Sete Céus ou Reinos. O número sete simbolicamente representa a completude perfeita em referências bíblicas, como nos sete dias da semana, os sete olhos e chifres do Cordeiro de Deus no Apocalipse, a sétima geração de Adão, Lamech, que era completamente perverso e Enoch que andou com Deus.

Apesar de se ter esquecido esse mito ou doutrina, que assim fazia-se parte da igreja primitiva, vamos analisar algumas passagens dos evangelhos, para entender esta visão.
Não tem como analisar a visão cristã transcendental em comparação com a judaica e percebemos que houve aqui um progresso.
É um tema extraordinário para aqueles tem fé em Deus, na sua justiça e soberania, é a do CÉU ou PARAÍSO, ainda mal visto e interpretado de forma grotesca ao longo da história.
Jesusascessão
Os 4 Céus:
Para entendê-la, temos que resolver uma pequena discrepância nos Evangelhos.
Que se diz:
"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.  (João 3:13)
- O Evangelho de João que foi um dos últimos a ser escrito (entre os anos 90 e 95, afirmava positivamente.
Que ninguém tinha subido ao céu, mais na tradição não só judaica como cristã, essa afirmação entra em atrito com algumas revelações dos apóstolos e de outros escritos.
AS DISCREPÂNCIAS:
* Paulo conhecia alguém que tinha subido aos céus em seu tempo (2 coríntios 12:2).
* João para escrever o livro do apocalipse foi arrebatado em espírito (Apocalipse 1:10)
* Jesus levou o ladrão que fora crucificados junto com ele no mesmo dia ao paraíso.(Lucas 23:43)
* Enoch e Elias também segundo a tradição tinham subido ao céu.
escada_para_o_ceu
O PARAÍSO
A resposta correta seriam “os céus”, ou seja, estágios hierárquicos.
Jesus na parábola do rico e Lázaro descreve um lugar chamado de Seio de Abraão, onde os espíritos dos fiéis são levados.
Sendo o mesmo lugar onde foi levado o criminoso da cruz por Jesus possivelmente, e onde ele afirmou ser o PARAÍSO.
Sendo o mesmo lugar onde fora arrebatado o amigo de PAULO, que não era Enoch, pois era um homem em Cristo.( 2 Cori.12:2)
E PAULO chama esse céu também de PARAÍSO (2 Cor.12:4), e categorizado por Paulo como 3º Céu.
O Progresso:
Apesar de muitos teólogos atuais, negarem o principio da evolução, sejam na questão de espécies ou no espírito, simplesmente para negarem a ciência e as religiões espiritualista e esotéricas.
A bíblia em si é um grande aglomerado de princípios evolutivos, mais voltando aos sete céus, vamos entender que:
Quando João faz sua citação em (João 3:13), ele está se referindo ao Céu maior ou estágio final, onde reside DEUS, e para onde foi Jesus, e que poderíamos categorizá-lo, com quarto céu.
evolução
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé…. e assentou-se à destra do trono de Deus.(Hebreus 12:2)
Mais essa hieráquia não implica separação eterna, pois os seus fiéis podem chegar ao estágio final, pelo seus progressos, ou (EVOLUÇÃO).
“..e da assembléia dos primogênitos que têm o nome inscrito no Céu. Aproximastes-vos de Deus, que é juiz de todos. Aproximastes-vos dos espíritosjustos que chegaram à meta final” (Hebreus 12:23).
- Esta passagem também define claramente que os cristãos primitivos estavam em constantes contatos com espíritos puros, verdadeiros missionários e designados porANJOS na linguagem primitiva daquele povo, pois “Ruach HaKodesh” significa Espírito doSanto, em sua tradição fiel.
Quanto á questão da acessão ela é definida pela própria missão do Evangelho, pois Jesus disse: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim. (João 14:6)
seven-heavens-turkey
O Macrocosmo segundo inslã (sete céus)
O Universalismo Dos 7 Céus :
* O Livro 2 de Enoch sita 7 Ceús
* Maomé em sua ascensão sita também 7 Céus
* Os apócrifos sitam os 7 Céus também.
O Número 7
O símbolo gráfico sagrado e perfeito (segundo Pitágoras) de qualquer manifestação do Divino na Terra como no Cosmos. Temos: os 7 dias da Criação do Mundo, os 7 Raios da Luz Sem Fim, o “7º Céu”, os 7 Arcanjos do Trono de Deus, os 7 degraus da Escada de Jacob referidos na Bíblia que representam os 7 Planetas Sagrados com Aura astro-etérea de ascenção astrológica por onde temos de passar até chegar á Perfeição… Na Terra temos: as 7 cores do Arco-Iris, os 7 dias da semana, as 7 notas musicais, as 7 artes, os 7 ‘chakras’ do corpo humano, os setes grupos de vértebras, os 7 orifícios no crânio, as 7 virtudes humanas, os 7 pecados capitais, os 7 anos de idade para cada fase da mudança de personalidade, etc..
Se estiveres atento verás que…, tudo se processa no Universo dentro dum ritmo Septenário.
setecéus
A Escada de Jacó :
Na filosofia gnóstica e cabalística esses degraus ou céus são representados como ossete planetas do mundo celestial, que são Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e a Lua, e também aos sete anjos que assistem na presença de Deus: Gadiel, Haraziel, Camael, Rafael, Haniel, Miguel e Gabriel.
Assim também como a descrição dos sete céus de Zubdet Ut Tevarih (História turca Mundial).
Na maçonaria, além do simbolismo da Escada de Jacó, outros ensinamentos também se valem dessa alegoria. A Escada do Kadosh, por exemplo, simboliza a passagem dos Irmãos pelos graus filosóficos. Ali os maçons encontrarão uma escada dupla que tem sete degraus em cada lado.
Esses degraus representam, de um lado, as sete artes liberais, (Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia), que cultivadas pelo espírito humano, o levam ao devido aperfeiçoamento.
Do outro lado estão as virtudes adquiridas por esse aprendizado: Prudência, Tolerância, Perfeição, Candura, Bondade, Benignidade e Justiça, que são o re-sultado desse ensinamento.
O Livro de Apocalipse:
O livro de João foi escrito seguindo também códigos cabalísticos tais como: 7 Anjos, 7 Selos, 7 Reis, 7 Montes, 7 Trovões, 7 estrelas, 7 candeeiros, 7 Igrejas, 7 Selos, e valemos aqui lembrar também a exaltação do número 12.
espiritismo_circulo
A Visão Espírita:
Na visão espírita não temos uma referência tão relacionada aos códigos assim, mais sabemos que cada planeta habitado possui suas colônias espirituais, estas colônias se distâncias mais em direção ao espaço, e habitada por espíritos que possuem aevolução necessária á habitá-los.
Muitos espíritos chamam estas moradas mais sutis de esfera superiores, agora quanto na verdade são estes estágios ainda é uma incógnita.
Num padrão evolutivo dos mundos a terra está situada no que é conhecida como 3º dimensão, mais porque não acreditar que estás dimensões possam chegar a sete ou 12?
No livro de Enoch sita-se muito mais céus do que os sete já citados, mais à medida que crescemos em nossa evolução, mais compreenderemos no futuro, sobre estáverdadeira escala da ascensão.

http://aquariuspage.blogspot.com.br/2012/07/os-sete-ceus-dos-cristaos-e-o-rumo.html

Principais Ramificações da Raça Adâmica na Via Láctea

Postado por 


O fluxo acima e apenas uma representação das ramificações primordiais no desenvolvimento das raças humanas em milhões de anos de evolução. A Raça humana é muito antiga e também esta presente em outras galáxias mais antigas que a nossa. Só na Via Láctea ela já possui cerca de 7 bilhões de anos manifestando seu processo evolutivo, no entanto a sua matriz original é muito mais antiga perdendo-se no tempo em outras galáxias. Estas informações deste fluxo são apenas locais, no restante da nossa galáxia com o decorrer do tempo e da evolução de todas as raças que foram geradas, dentro do processo de colonização natural, temos importantes focos de raças opositoras que geraram seus impérios, como a draconiana, a humana e a insectoide.

Neste outro fluxo, temos uma outra realidade paralela evolutiva das principais raças humanas em desenvolvimento dentro do nosso quadrante local da Via Láctea.

Nesta outra tabela, temos as principais características raciais de cada sistema, que tem relação com a Terra e nossa atual realidade existencial.
Neste fluxo temos a origem do comandante estelar Jeová, que é confundido com YHWH, ou Yaveh como muitos acreditam ser o mesmo ser, no entanto trata-se de diferentes personalidades, que com o tempo foram confundidas. Podemos entender a relação dele com o povo Judeu e muitos aspectos que veremos a seguir no decorrer deste livro.


A superioridade da Raça Ariana

A autodenominação de Raça Superior foi desenvolvida no decorrer de sua evolução através dos espíritos menos desenvolvidos que se manifestaram nas diversas facções arianas de Lira e dos postos colonizados, esses seres que através do processo de reencarnação, mantinham parte das lembranças e da egregore de suas vidas anteriores, perpetuaram essa ideologia de que era a raça mais evoluída devido a ser a mais antiga, contudo essa postura foi utilizada em propósitos negativos por algumas descendências de Lira, o que fez com que muitos seres dessa espécie manifestassem um caráter arrogante e desprovido de sentimentalismo, permitindo somente a manifestação de seres frios e objetivos, os sentimentos não eram explorados pela sua sociedade, isso fez com que seus trabalhos atingissem um alto ponto tecnológico e também grande abrangência sideral, o mesmo ocorreu com os Zetas, pois eram seres que não possuíam muita sentimentalidade, embora fossem mais sensíveis que os arianos.

Todas as colônias que passaram a manifestar esse tipo de índole de seus criadores efetuaram suas colonizações dentro de um aspecto frio e calculista, o que desenvolveu um conceito racista extremo, não permitindo mais em muitos grupos de Lira que seus representantes se misturassem com seres que não fossem de castas puras e legitimas de Lira, os colonos que não apresentavam as mesmas características genéticas dos arianos puros pertenciam a castas classificadas por linhagem e por planeta.

Assim surgiu a primeira segregação racial entre os arianos após muitos milhares de anos, quando a sua tecnologia espacial estava capacitada para efetuar viagens interestelares através das dobras espaciais e do hiperespaço. Esses grupos que pertenciam às castas inferiores eram controladas e dominadas pelos seus criadores, para sustentar um sistema político e comercial que permitisse a expansão dos grupos dominantes.

Com o passar do tempo esses grupos dominantes acabaram por penetrar em outras formas de consciência, pois a hoste Angélica também procurava intervir em muitas situações desarmônicas, nesse período inclusive muitos seres de outros Universos Locais, prestavam ajuda ao diretor supremo de nosso universo local Nebadon, com isso os seres humanos de outros universos, interferiram e direcionaram sutilmente alguns dos lideres arianos para outras realidades, permitindo assim que sua influência nas castas inferiores diminuísse.

Com isso muitos grupos que antes eram dominados passaram a ter uma vida gradualmente mais livre, tendo acesso a tecnologia e estudos de ponta, com isso foi a vez deles se expandirem rumo as estrelas, outros grupos dessa classe evoluíram dentro de outra ótica, que foi a espiritualidade. Entre esses processos nos quais os Zetas mantinham relações tímidas com esses seres, devido as guerras anteriores, foi que surgiu a primeira raça híbrida entre arianos e Zeta Reticuli, o que como já descrevi originou parte dos humanos que existem na constelação das Plêiades, lembrando que a mesma possui cerca de 400 estrelas, o que sugere um número aproximado de planetas 4 milhões. Sendo que 3% desse valor possuem capacidade semelhante a Terra para gerar vida humana. Isso significa que 120.000 planetas estavam capacitados para gerar vida como a nossa, em muitos mundos desse complexo estelar, a vida surgiu por si só, através do trabalho maravilhosos dos Elohins, que são os maiores arquétipos dos universos.

Mas essa raça híbrida inicial foi uma das que ajudou no desenvolvimento de muitas raças irmãs, pois ao contrario de seus criadores, que eram pouco sentimentais, eles desenvolveram devido a carência genética de seus criadores, uma aptidão profunda pela arte e pela beleza, explorando profundamente os sentimentos humanos.

Também surgiram outras espécies de grande influência posterior nesse sistema, entre elas se originou uma raça Pleiâdiana ariana que tinha grande tendência para guerras, foi a raça que no seus desenvolvimento combateu os abusos dos Arianos de Lira e de Zeta Reticuli.

Um dos Maiores expoentes dessa raça que conhecemos aqui na Terra e o Comandante estelar em chefe Jeová, que pertence ao planeta Azanubio, localizado no hemisfério Sul das Plêiades. Nesse planeta se desenvolveram uma raça diretamente criada pelos arianos, porém devido a interferência dos poderosos Elohins, ela não seguiu os mesmos parâmetros genéticos comportamentais de seus criadores genéticos, ou seja, dos arianos de Lira. Devemos classificar que entre os criadores, temos aqueles que geram a vida através das técnicas cientificas e o Criador da FONTE QUE TUDO É, que é o poder do espírito, o qual permite a vida em todos os parâmetros do universo.

No desenvolvimento dessas raças muitas outras também surgiram, entre elas uma espécie que esteve presente aqui na Terra na época da Lémuria, a raça laranja, cujos seres humanos possuíam uma pelo alaranjada e eram profundos pensadores, sua filosofia de vida estava voltada para a meditação e para a filosofia existencial, não foram capazes de subsistir no decorrer dos processos evolutivos da Terra, em seu mundo de origem próximo a Vega, também tiveram problemas e passaram a ser tutelados pelos Lirianos. Muito tempo depois surgiram outras manifestações importantes em nossa galáxia, entre elas os Nodianos, Gracianos, Slims, Maldequianos, Centauros entre os mais conhecidos entre as canalizações atuais no mundo.

A raça que mais manifestou o caráter superior e arrogante dos Arianos de Lira, foram os Maldequianos de nosso Sistema Solar, a raça que habitou o 5º planeta de nosso sistema, o chamado planeta amarelo por alguns ocultistas. Esse planeta se chamava Maldek, foi colonizado diretamente por seres de Lira, e desenvolveu dentro de nosso sistema Solar a maior e mais avançada tecnologia em comparação com todos os outros planetas habitados, entre eles a Terra, estes fatos ocorreram a cerca de 255 milhões de anos no passado.

Os Maldequianos iniciaram a viagem espacial e contataram todos os vizinhos internos do sistema Solar, verificando que o nível evolutivo dos seus irmãos era semelhante em alguns aspectos, mas tecnologicamente Maldek era superior. Mas Maldek também foi visitado por outras manifestações arianas da região central da Via Láctea, eram os Gracianos, que já dominavam a navegação espacial bem antes dos Maldequianos, sendo seres amorosos e artistas natos, foi feita uma aliança entre ambos os povos, os Gracianos ajudaram a erguer a tecnologia maldequiana e a desenvolver diversos aspectos dos humanos de Maldek, porém a sua índole arrogante jamais foi quebrada.

Com o decorrer do tempo os Maldequianos passaram a subjugar diplomaticamente os Gracianos, contratando seus serviços para efetuar obras arquitetônicas. Esse relacionamento durou muito tempo, até que finalmente Maldek resolveu dominar os seus vizinhos e impor a sua ideologia sobre os outros, esperava poder tornar-se uma das maiores potências siderais, o que alias teria conseguido se o planeta não tivesse sido destruído pelos próprios Maldequianos em um ato estúpido. Mas o que determinou esse fim, foi a postura arrogante de que era a única raça superior entre seus domínios, isso devido a índole gerada pela reencarnação de seres que eram provenientes de planetas de Lira. Essa egregore foi implantada em todos os descendentes arianos, por esse motivo muitos dos seres extraterrestres que aqui vieram no passado tinham a mesma filosofia, demorou milhares de anos para que essa postura fosse modificada, ainda nos dias atuais existem muitas raças arianas, que ainda cultuam esse estigma racial de superioridade, entre muitas raças que habitam a constelação de Lira atualmente existem manifestações nesse sentido.

Mesmo entre os representantes mais evoluídos, que estão na 5ª e 6ª dimensão ainda existe esse tipo de postura, menos agressiva que antes, porém ainda é uma realidade, as manifestações que atingiram a 7ª e 8ª dimensão desse povo em Lira, é desprovido de sentimentos, não são capazes de avaliar as nossas manifestações emotivas, o mesmo ocorrendo com os Zeta Reticuli, que estão na 7ª dimensão, que alias são os seres com os quais o governo americano, alemão e Russo manteve estreito contato após a era atômica em 1945.

A manifestação sem a compreensão dos sentimentos, é fria incorre em diversos obstáculos no relacionamento entre culturas diferentes, porém bem direcionada, pode resultar em uma rápida evolução para níveis superiores de consciência, isso ocorreu com muitos representantes dessa raça, mas nem todos conseguiram ultrapassar a realidade da 4ª dimensão, pois os seus fantasmas e medos os destruíram ou arrebataram novamente para a 3ª dimensão. O poder dessa raça estava centralizado em sua crença de que eram os únicos primogênitos, o que não é verdade, pois a vida existia em grande variedade nos mais distintos planos, todos igualmente acompanhados e tutelados, essa realidade fez com que muitos representantes dos arianos se sacrificassem ou se revoltassem, por terem acreditado em uma postura errônea de sua parte.

Esses seres que tinham acumulado um pesado carma pelas suas atitudes, buscaram redimir-se, desenvolvendo um plano de conscientização desse fato, o que ajudou em muito ao desenvolvimento de muitas espécies entre eles os habitantes de Azanubio. Mas a egregore de que eram a raça perfeita persistiu em todos os pontos que colonizaram, muitos representantes dessa raça na Antigüidade, principalmente nos mundos polarizados, que estão sob o controle direto de Lúcifer, pelo tratado evolutivo com o Criador local de nosso quadrante dentro da Via Láctea, no qual a evolução polarizada com maior índice de negatividade dentro das estruturas genéticas, desenvolveu em particular dentro desses planetas, entre os quais a Terra, um sentimento de racismo e competitividade elevados, o que contribuiu para que nesses 37 planetas, as questões religiosas, raciais e sexuais fossem o cerne de todos os maiores problemas evolutivos e culturais das populações que neles se desenvolveram a partir do projeto inicial e suas primeiras manipulações, o que fez com que chega-se a um nível extremo em um planeta de Sírius, que explodiu a cerca de 4 anos.

Esses fatos fizeram com que muitos seres em escalas inferiores ao do Criador Local, efetuassem estudos e questionassem detidamente os resultados obtidos nesses 37 planetas.

Com isso verificou-se que muitas entidades dentro desses planetas estavam atingindo níveis extremos de negatividade em oposição a seres que trilhavam altas esferas evolutivas rumando para a ascensão, esse constante jogo da polarização entre ambas as polaridades, fez com que o projeto não fosse suspenso, como inicialmente tinham sido anunciado pelo Conselho de Criadores, que representa o Conselho cármico.

Mas, esses planos estão muito acima de nossa alçada, e o processo conosco continua correndo dentro do planejado, apesar de todos os contratempos e de uma seqüência de falhas no de falta de previsão quanto a infiltração de outros seres em nosso planeta.

Protótipo Alemão em forma de Delta, baseado nos contatos com Et’s rebeldes. Esse projeto foi copiado pelos americanos no pós-guerra.



Artigo de Rodrigo Romo
http://www.rodrigoromo.com.br/

http://mensagensgalacticas.blogspot.com

O Livro de Urântia - Documento 49: Os Mundos Habitados

 

Documento 49


Os Mundos Habitados


(559.1) 49:0.1 OS MUNDOS habitados pelos mortais são todos evolucionários por origem e natureza. Essas esferas são o berço evolucionário, o local de geração das raças mortais do tempo e do espaço. Cada unidade de vida ascendente é uma verdadeira escola de aperfeiçoamento para o estágio seguinte da existência, e isso é verdadeiro sobre todos os estágios da ascensão progressiva do homem ao Paraíso; verdadeiro para a experiência mortal inicial em um planeta evolucionário, como é verdadeiro para a escola final dos Melquisedeques, na sede-central do universo; uma escola que é freqüentada pelos mortais ascendentes apenas um pouco antes do seu translado para o regime do superuniverso, quando alcançam o primeiro estágio da existência espiritual.
(559.2) 49:0.2 Todos os mundos habitados são agrupados basicamente, para a administração celeste, em sistemas locais; e cada um desses sistemas locais é limitado a cerca de mil mundos evolucionários. Essa limitação é feita por um decreto dos Anciães dos Dias, e diz respeito aos verdadeiros planetas evolucionários, onde estejam vivendo mortais com status de sobrevivência. Nem os mundos estabelecidos finalmente em luz e vida, nem os planetas nos estágios pré-humanos do desenvolvimento da vida pertencem a esse grupo.

(559.3) 49:0.3 Satânia, em si mesmo, é um sistema inacabado, que contém apenas 619 mundos habitados ainda. Tais planetas são enumerados seqüencialmente, de acordo com o seu registro como mundos habitados pelas criaturas de vontade. Assim, foi dado a Urântia o número 606, de Satânia, significando que é o 606 o mundo do sistema local, no qual o longo processo da vida evolucionária culminou com o aparecimento de seres humanos. Existem trinta e seis planetas não habitados aproximando-se do estágio em que poderão ser dotados de vida, e vários outros estão agora ficando prontos para os Portadores da Vida. Há aproximadamente duzentas esferas evoluindo de modo a ficarem prontas para a implantação da vida dentro dos próximos milhões de anos.

(559.4) 49:0.4 Nem todos os planetas são adequados para abrigar a vida mortal. Os pequenos, que têm uma velocidade de rotação elevada, em torno do próprio eixo, são totalmente inadequados como habitat para a vida. Em vários sistemas físicos de Satânia, os planetas que giram em volta do sol central são grandes demais para serem habitados; a sua grande massa ocasiona uma gravidade opressiva. Muitas dessas esferas enormes têm satélites, algumas vezes uma meia dúzia ou até mais, e essas luas, freqüentemente, têm um tamanho muito próximo ao de Urântia, de um modo tal que são quase ideais para serem habitadas.

(559.5) 49:0.5 O mundo habitado mais antigo de Satânia, o mundo de número um, Anova, é um dos quarenta e quatro satélites que giram em torno de um planeta escuro enorme, mas exposto à luz diferencial de três sóis vizinhos. Anova está em um estágio avançado de civilização progressiva.

 

1. A Vida Planetária


(559.6) 49:1.1 Os universos do tempo e do espaço têm um desenvolvimento gradual; a progressão da vida — terrestre ou celeste — não é nem arbitrária, nem mágica. A evolução cósmica pode nem sempre ser compreensível (previsível), mas é estritamente não acidental.

(560.1) 49:1.2 A unidade biológica da vida material é a célula protoplásmica, associação coletiva que é de energias químicas, elétricas e outras energias básicas. As fórmulas químicas diferem em cada sistema, e a técnica de reprodução da célula viva é ligeiramente diferente em cada universo local, mas os Portadores da Vida são sempre os catalisadores vivos que iniciam as reações primordiais da vida material; eles são os estimuladores dos circuitos das energias da matéria viva.

(560.2) 49:1.3 Todos os mundos de um sistema local apresentam um parentesco físico inequívoco; contudo, cada planeta tem a sua própria escala de vida, não havendo dois mundos exatamente iguais nas suas dotações de vida vegetal e animal. Tais variações planetárias, nos tipos de vida do sistema, resultam das decisões dos Portadores da Vida. Todavia, esses seres não agem nem por capricho, nem por excentricidade; os universos são conduzidos de acordo com a lei e a ordem. As leis de Nébadon são os mandados divinos de Sálvington, e a ordem evolucionária da vida em Satânia está em consonância com o modelo evolucionário de Nébadon.

(560.3) 49:1.4 A evolução é a regra do desenvolvimento humano, mas o processo, em si mesmo, varia muito nos diferentes mundos. Algumas vezes, a vida é iniciada em um centro, e algumas vezes em três, como o foi em Urântia. Nos mundos atmosféricos, ela usualmente tem uma origem marinha, mas nem sempre; depende muito do status físico de um planeta. Os Portadores da Vida desfrutam de grande abertura de ação na função de iniciar a vida.

(560.4) 49:1.5 No desenvolvimento da vida planetária, a forma vegetal sempre antecede à animal, e é desenvolvida quase completamente antes de os modelos animais se diferenciarem. Todos os tipos de animais são desenvolvidos a partir dos modelos básicos do reino vegetal precedente de coisas vivas; não são organizados separadamente.

(560.5) 49:1.6 Os estágios iniciais de evolução da vida não estão inteiramente em conformidade com as vossas visões atuais. O homem mortal não é um acidente evolucionário. Há um sistema preciso, uma lei universal a qual determina o desdobramento do plano da vida planetária nas esferas do espaço. O tempo e a produção de grandes números de uma espécie não são as influências controladoras. Os camundongos reproduzem-se muito mais rapidamente do que os elefantes, mas os elefantes evoluem mais rapidamente do que os camundongos.

(560.6) 49:1.7 O processo de evolução planetária é ordenado e controlado. O desenvolvimento de organismos mais elevados a partir de grupos menos desenvolvidos de vida não é acidental. Algumas vezes, o progresso evolucionário é temporariamente retardado pela destruição de certas linhas favoráveis do plasma da vida existente em uma espécie seleta. Em geral, idades e idades se fazem necessárias para reparar os danos ocasionados pela perda de uma única linhagem superior de hereditariedade humana. Essas linhagens selecionadas e superiores do protoplasma vivo deveriam ser zelosa e inteligentemente guardadas, depois de haverem surgido. E, na maioria dos mundos habitados, esses potenciais superiores de vida são muito mais altamente valorizados do que em Urântia.

 

2. Os Tipos Físicos Planetários


(560.7) 49:2.1 Há um modelo básico e padronizado de vida vegetal e vida animal em cada sistema. Todavia, os Portadores da Vida deparam-se, muitas vezes, com a necessidade de modificar esses modelos básicos, para conformá-los às condições físicas variáveis encontradas em inúmeros mundos do espaço. Eles fomentam um tipo generalizado de criatura mortal em um sistema, mas há sete tipos físicos distintos, bem como milhares e milhares de variantes menores dessas sete diferenciações principais:

(561.1) 49:2.2 1. Os tipos segundo a atmosfera.
(561.2) 49:2.3 2. Os tipos segundo os elementos.
(561.3) 49:2.4 3. Os tipos segundo a gravidade.
(561.4) 49:2.5 4. Os tipos segundo a temperatura.
(561.5) 49:2.6 5. Os tipos segundo a eletricidade.
(561.6) 49:2.7 6. Os tipos segundo a energia.
(561.7) 49:2.8 7. Os tipos não denominados.

(561.8) 49:2.9 O sistema de Satânia contém todos esses tipos, bem como inúmeros grupos intermediários, embora alguns só estejam representados de modo muito raro.

(561.9) 49:2.10 1. Os tipos segundo a atmosfera. As diferenças físicas entre os mundos habitados pelos mortais são determinadas principalmente pela natureza da atmosfera; outras influências que contribuem para a diferenciação planetária da vida são relativamente menores.

(561.10) 49:2.11 O status atual da atmosfera de Urântia é quase ideal para a manutenção do tipo de homem que respira, mas é possível o tipo humano ser tão modificado que possa viver tanto no tipo superatmosférico de planetas, quanto no subatmosférico. Tais modificações também se estendem à vida animal, que difere grandemente nas várias esferas habitadas. Há uma modificação muito grande nas ordens animais, dos mundos subatmosféricos para os mundos superatmosféricos.

(561.11) 49:2.12 Dos tipos atmosféricos, em Satânia, cerca de dois e meio por cento são sub-respiradores, cerca de cinco por cento são super-respiradores e cerca de mais de noventa e um por cento são de respiradores intermediários, totalizando assim noventa e oito e meio por cento dos mundos de Satânia.

(561.12) 49:2.13 Os seres como os das raças de Urântia são classificados como respiradores intermediários; vós representais a média, ou a ordem de existência mortal tipicamente respiratória. Se criaturas inteligentes devessem existir em um planeta com uma atmosfera semelhante à do vosso grande vizinho, Vênus, elas pertenceriam ao grupo super-respirador, enquanto as que habitassem um planeta com uma atmosfera tão rarefeita como a do vosso vizinho externo, Marte, seriam denominadas sub-respiradoras.

(561.13) 49:2.14 Se os mortais habitassem um planeta desprovido de ar, como a vossa Lua, eles pertenceriam à ordem separada dos não-respiradores. Esse tipo representa um ajuste radical ou extremo ao meio ambiente planetário e é considerado separadamente. Os não-respiradores completam aquele um e meio por cento restante dos mundos de Satânia.

(561.14) 49:2.15 2. Os tipos segundo os elementos. Essas diferenciações têm a ver com a relação dos mortais com a água, o ar e a terra; e há quatro espécies distintas de vida inteligente no que diz respeito a esses habitat. As raças de Urântia são da ordem terrena.

(561.15) 49:2.16 É totalmente impossível, para vós, imaginar o meio ambiente que prevalece durante as idades iniciais de alguns mundos. Tais condições inusitadas requerem que a vida animal em evolução permaneça no seu berço de habitat marinho por períodos mais longos do que naqueles planetas que proporcionam muito cedo um meio ambiente hospitaleiro de terra e atmosfera. Por outro lado, em alguns mundos do tipo super-respiradores, quando o planeta não é muito grande, algumas vezes é oportuno prover um tipo de mortal que possa prontamente negociar a travessia da atmosfera. Esses navegadores aéreos algumas vezes surgem entre os grupos da água e os da terra, e sempre vivem, em uma certa medida, no solo, finalmente transformando-se em terrestres. Em alguns mundos, contudo, durante idades, eles continuam a voar, até mesmo depois de haverem-se transformado no tipo terrestre de seres.

(562.1) 49:2.17 Ao mesmo tempo é divertido e surpreendente observar a civilização primeva de raças primitivas de seres humanos tomando forma, em um caso, no ar e nas partes mais altas das árvores, e, em outro, em meio às águas rasas de bacias tropicais protegidas, bem como no fundo, nas bordas e nas praias nos jardins marinhos das raças do alvorecer dessas esferas extraordinárias. Mesmo em Urântia houve uma longa idade durante a qual o homem primitivo preservou-se e desenvolveu a sua civilização primeva, vivendo a maior parte do tempo nos topos das árvores, como o faziam seus longínquos ancestrais arborícolas. E, em Urântia, vós ainda tendes um grupo de pequenos mamíferos (a família dos morcegos) que são navegadores do ar; e as vossas focas e as baleias, de habitat marinho, são também da ordem dos mamíferos.

(562.2) 49:2.18 Em Satânia, dos tipos segundo os elementos, sete por cento são da água, dez por cento do ar, setenta por cento da terra e treze por cento combinam os tipos da terra e do ar. Mas tais modificações das criaturas primitivas inteligentes não se constituem nem em peixes humanos nem pássaros humanos. São do tipo humano e do tipo pré-humano, nem superpeixes, nem pássaros glorificados, mas nitidamente mortais.

(562.3) 49:2.19 3. Os tipos segundo a gravidade. Pela modificação do projeto criativo, os seres inteligentes são criados de um modo tal que possam funcionar livremente, tanto em esferas menores, quanto nas maiores do que Urântia, ficando de certo modo acomodados assim à gravidade dos planetas que não têm o tamanho e a densidade ideais.

(562.4) 49:2.20 Os vários tipos planetários de mortais variam em altura, a média em Nébadon sendo um pouco abaixo de dois metros e dez. Alguns dos mundos maiores são povoados com seres que têm apenas setenta centímetros de altura. A estatura dos mortais varia desse mínimo, passando pelas médias de altura nos planetas de tamanho mediano e chegando a três metros nas esferas habitadas menores. Em Satânia, existe apenas uma raça com menos de um metro e vinte de altura. Vinte por cento dos mundos habitados de Satânia são povoados por mortais do tipo modificado de gravidade, os quais ocupam os planetas maiores e menores.

(562.5) 49:2.21 4. Os tipos segundo a temperatura. É possível criar seres vivos que possam suportar temperaturas tanto mais altas, quanto mais baixas do que os limites suportados pelas raças de Urântia. Há cinco ordens distintas de seres, classificados pelo que se refere aos mecanismos de regulagem da temperatura. Nessa escala, as raças de Urântia são as de número três. Trinta por cento dos mundos de Satânia são povoados por raças do tipo de temperatura modificada. Doze por cento pertencem às faixas de temperaturas mais altas, dezoito por cento às mais baixas, se comparadas com as raças urantianas que funcionam no grupo das temperaturas intermediárias.

(562.6) 49:2.22 5. Os tipos segundo a eletricidade. O comportamento elétrico, magnético e eletrônico dos mundos varia grandemente. Há dez modelos de vida mortal variavelmente moldados para suportar a energia diferencial das esferas. Essas dez variedades também reagem de forma ligeiramente diferente aos raios de poder químico da luz comum dos sóis. Mas essas ligeiras variações físicas de nenhum modo afetam a vida intelectual ou espiritual.

(562.7) 49:2.23 Dos agrupamentos elétricos de vida mortal, quase vinte e três por cento pertencem à classe de número quatro, o tipo de existência de Urântia. Esses tipos são distribuídos do modo seguinte: número 1, um por cento; número 2, dois por cento; número 3, cinco por cento; número 4, vinte e três por cento; número 5, vinte e sete por cento; número 6, vinte e quatro por cento; número 7, oito por cento; número 8, cinco por cento; número 9, três por cento; número 10, dois por cento — em percentagens inteiras.

(563.1) 49:2.24 6. Os tipos segundo a energização. Nem todos os mundos são iguais na maneira de absorver a energia. Nem todos os mundos habitados têm um oceano atmosférico adequado à troca respiratória de gases, tal como ocorre em Urântia. Durante os estágios iniciais e finais de muitos planetas, os seres da vossa ordem, como sois hoje, não poderiam existir; e, quando a facilidade de respiração em um planeta é muito elevada ou reduzida, mas, quando todos os outros pré-requisitos da vida inteligente estão adequados, os Portadores da Vida freqüentemente estabelecem nesses mundos uma forma modificada de existência mortal: seres que são aptos para efetuar as trocas no seu processo de vida, diretamente por meio da energia da luz e da transmutação, em primeira mão, do poder dos Mestres Controladores Físicos. 

(563.2) 49:2.25 Há seis tipos diferentes de nutrição para os animais e os mortais: os sub-respiradores empregam o primeiro tipo de nutrição; as espécies marinhas, o segundo; os respiradores intermediários, o terceiro tipo de nutrição, como em Urântia. Os super-respiradores empregam o quarto tipo de absorção de energia, enquanto os não-respiradores utilizam a quinta ordem de nutrição e energia. A sexta técnica de energização serve apenas às criaturas intermediárias.

(563.3) 49:2.26 7. Os tipos sem denominação. Há inúmeras variações físicas adicionais na vida planetária, mas todas essas diferenças são apenas uma questão de modificação anatômica, de diferenciação fisiológica e ajustamento eletroquímico. Tais distinções não dizem respeito à vida intelectual, nem à vida espiritual.

 

3. Os Mundos dos Não-Respiradores


(563.4) 49:3.1 A maioria dos planetas habitados é povoada pelo tipo respirador de seres inteligentes. Mas há também ordens de mortais que são capazes de viver em mundos com pouco ou nenhum ar. Dos mundos habitados de Orvônton, esse tipo totaliza menos de sete por cento. Em Nébadon essa porcentagem é inferior a três. Em todo o Satânia há apenas nove de tais mundos.

(563.5) 49:3.2 Em Satânia pouquíssimos são os mundos habitados do tipo não-respirador porque, nessa seção mais recentemente organizada de Norlatiadeque, os corpos meteóricos do espaço são abundantes; e os mundos sem uma atmosfera de fricção protetora estão sujeitos ao bombardeamento incessante desses corpos erráticos. Mesmo alguns dos cometas consistem de enxames de meteoros, mas, via de regra, são corpos desagregados menores de matéria.

(563.6) 49:3.3 Milhões e milhões de meteoritos penetram na atmosfera de Urântia diariamente, entrando a uma velocidade da ordem de quase trezentos e vinte quilômetros por segundo. Nos mundos dos não-respiradores, as raças avançadas têm de fazer muito para proteger a si próprias dos danos que os meteoros causariam; e constroem instalações elétricas que operam pulverizando ou desviando os meteoros. Um grande perigo é enfrentado por eles quando se aventuram além dessas zonas protegidas. Tais mundos estão também sujeitos a tempestades elétricas desastrosas de uma natureza desconhecida em Urântia. Durante esses momentos, de intensa flutuação de energia, os habitantes devem refugiar-se nas suas estruturas especiais de isolamento e proteção.

(563.7) 49:3.4 A vida nos mundos do tipo não-respirador é radicalmente diferente da de Urântia. Os não-respiradores não ingerem comidas nem bebem água como o fazem as raças de Urântia. As reações do sistema nervoso, os mecanismos de regulagem do aquecimento e o metabolismo desses povos especiais são radicalmente diferentes das funções correspondentes nos mortais de Urântia. Quase todo o ato da vida, afora a reprodução, difere; e mesmo os métodos da procriação são de certo modo também diferentes.

(564.1) 49:3.5 Nos mundos dos não-respiradores as espécies animais são radicalmente distintas daquelas encontráveis nos planetas atmosféricos. O plano de vida dos não-respiradores difere da técnica de existência em um mundo atmosférico; mesmo na sobrevivência, esses povos são diferentes, sendo candidatos à fusão com o Espírito. Esses seres, contudo, desfrutam da vida e levam adiante as atividades do reino relativamente com as mesmas provações e alegrias que são experimentadas pelos mortais que vivem nos mundos atmosféricos. Em mente e caráter os não-respiradores não diferem de outros tipos de mortais.

(564.2) 49:3.6 Vós deveríeis estar mais do que interessados na conduta planetária desse tipo de mortal, pois uma dessas raças de seres habita uma esfera muito próxima de Urântia.

 

4. As Criaturas Volitivas Evolucionárias


(564.3) 49:4.1 Há grandes diferenças entre os mortais dos diversos mundos, inclusive entre os que pertencem aos mesmos tipos intelectuais e físicos, mas todos os mortais que possuem a dignidade da vontade são animais eretos, bípedes.

(564.4) 49:4.2 Há seis raças evolucionárias básicas: três primárias — a vermelha, a amarela e a azul; e três secundárias — a laranja, a verde e a índigo. A maioria dos mundos habitados tem todas essas raças; todavia, muitos dos planetas de raças de três cérebros abrigam apenas os três tipos primários. Alguns sistemas locais também têm apenas essas três raças.

(564.5) 49:4.3 Os seres humanos são dotados, em média, com doze sentidos físicos especiais, embora os sentidos especiais dos mortais de três cérebros sejam estendidos até ligeiramente além daqueles dos tipos de um e dois cérebros; eles podem ver e ouvir consideravelmente muito mais do que as raças de Urântia.

(564.6) 49:4.4 Os nascimentos em geral são de apenas um ser, os nascimentos de múltiplos são uma exceção e a vida familiar é razoavelmente uniforme em todos os tipos de planetas. A igualdade entre os sexos prevalece em todos os mundos avançados; o masculino e o feminino têm dons iguais de mente e status espiritual. Consideramos que um planeta não haja emergido ainda do barbarismo, quando um dos sexos ainda procura tiranizar o oposto. Esse aspecto da experiência da criatura sempre se torna bastante aperfeiçoado depois da vinda de um Filho e de uma Filha Materiais.

(564.7) 49:4.5 As variações de estações e temperaturas ocorrem em todos os planetas iluminados e aquecidos pela luz dos sóis. A agricultura é universal em todos os mundos atmosféricos; cultivar o solo é uma atividade comum às raças em avanço de todos esses planetas.

(564.8) 49:4.6 Em etapas primitivas, todos os mortais têm as mesmas lutas com os inimigos microscópicos, semelhantes às que vós vivenciais agora em Urântia, embora talvez em uma escala menor. A duração da vida varia nos diferentes planetas entre vinte e cinco anos, nos mundos primitivos, até perto de quinhentos anos, nas esferas mais avançadas e antigas.

(564.9) 49:4.7 Os seres humanos são todos gregários, tanto no sentido tribal, quanto no sentido racial. As segregações grupais são inerentes à sua origem e constituição. Tais tendências podem ser modificadas apenas pelo avanço da civilização e a espiritualização gradativa. Os problemas sociais, econômicos e governamentais dos mundos habitados variam de acordo com a idade dos planetas e o grau segundo o qual foram influenciados pelas estadas sucessivas dos Filhos divinos.

(564.10) 49:4.8 A mente é uma dotação do Espírito Infinito e funciona quase da mesma maneira nos meios ambientes mais diversos. As mentes dos mortais são afins, independentemente de certas diferenças estruturais e químicas que caracterizam as naturezas físicas das criaturas volitivas dos sistemas locais. A despeito das diferenças planetárias, pessoais ou físicas, a vida mental de todas as várias ordens de mortais é muito parecida, e as suas carreiras imediatas após a morte são bastante semelhantes.

(565.1) 49:4.9 Mas a mente mortal sem o espírito imortal não pode sobreviver. A mente do homem é mortal; apenas o espírito outorgado é imortal. A sobrevivência depende da espiritualização por intermédio da ministração do Ajustador — para o nascimento e a evolução da alma imortal — ; ou seja, no mínimo é necessário que não haja sido desenvolvida nenhuma espécie de antagonismo para com a missão do Ajustador, que é a de efetuar a transformação espiritual da mente material.

 

5. As Séries Planetárias de Mortais


(565.2) 49:5.1 Será bastante difícil fazer uma descrição adequada das categorias planetárias de mortais, porque vós conheceis pouco sobre elas e porque há muitas variações. As criaturas mortais podem, contudo, ser estudadas segundo inúmeros pontos de vista, entre os quais estão os seguintes:

(565.3) 49:5.2 1. O ajustamento ao meio ambiente planetário.
(565.4) 49:5.3 2. Os tipos de cérebro.
(565.5) 49:5.4 3. A recepção do Espírito.
(565.6) 49:5.5 4. As épocas mortais do planeta.
(565.7) 49:5.6 5. Os parentescos entre as criaturas.
(565.8) 49:5.7 6. O fusionamento com o Ajustador.
(565.9) 49:5.8 7. As técnicas de escape terrestre.

(565.10) 49:5.9 As esferas habitadas dos sete superuniversos são povoadas por mortais que podem, simultaneamente, classificar-se em uma ou em mais categorias de cada uma dessas sete classes generalizadas de vida das criaturas evolucionárias. Todavia, mesmo essas classificações gerais não levam em conta seres como os midsonitas, nem algumas outras formas de vida inteligente. Os mundos habitados, do modo como foram apresentados nestas narrativas, são povoados por criaturas mortais evolucionárias, mas há outras formas de vida.

(565.11) 49:5.10 1. A categoria segundo o ajustamento ao meio ambiente planetário. Há três grupos gerais de mundos habitados, sob o ponto de vista da adaptação da vida das criaturas ao meio ambiente planetário: o grupo de ajustamento normal, o grupo de ajustamento radical e o grupo experimental.

(565.12) 49:5.11 Os ajustamentos normais às condições planetárias seguem os modelos físicos gerais, considerados anteriormente. Os mundos dos não-respiradores tipificam o ajustamento radical ou extremo, mas outros tipos estão também incluídos nesse grupo. Os mundos experimentais são usualmente adaptados de modo ideal às formas típicas de vida e, nesses planetas decimais, os Portadores da Vida intentam produzir variações benéficas no projeto de vida padrão. Posto que o vosso mundo é um planeta experimental, ele difere acentuadamente das esferas irmãs de Satânia; muitas formas de vida surgiram em Urântia que não são encontradas em nenhum outro lugar; do mesmo modo muitas espécies comuns não estão presentes no vosso planeta.

(565.13) 49:5.12 No universo de Nébadon, todos os mundos de modificação da vida estão ligados uns aos outros, em uma série, e constituem um domínio especial de assuntos do universo, que recebe a atenção de administradores designados para isso; e todos esses mundos experienciais são periodicamente inspecionados por um corpo de diretores do universo, cujo dirigente é o finalitor veterano conhecido em Satânia como Tabamântia.

(566.1) 49:5.13 2. As categorias segundo os tipos de cérebro. A uniformidade física básica entre os tipos de mortais está em ter um cérebro e um sistema nervoso; entretanto, há três organizações básicas do mecanismo cerebral: o tipo de um cérebro, o de dois cérebros e o tipo de três cérebros. Os urantianos são do tipo de dois cérebros; um pouco mais imaginativos, aventureiros e filosóficos do que os mortais de um cérebro. No entanto são um tanto menos espirituais, éticos e menos adoradores do que as ordens de três cérebros. Essas diferenças quanto aos cérebros caracterizam até mesmo as existências animais pré-humanas.

(566.2) 49:5.14 Partindo do córtex cerebral de dois hemisférios do tipo urantiano, vós podeis, por analogia, captar algo do tipo de um cérebro. O terceiro cérebro das ordens de três cérebros pode ser mais bem concebido como uma evolução da vossa forma de cerebelo, que é mais primitiva e rudimentar, desenvolvida a ponto de funcionar principalmente no controle das atividades físicas, deixando os dois cérebros superiores livres para as funções mais elevadas: um, para as funções intelectuais, e o outro, para as atividades de gerar a contraparte espiritual do Ajustador do Pensamento.

(566.3) 49:5.15 Conquanto o alcance na realização terrestre das raças de um cérebro possa parecer ligeiramente limitado, se comparado ao das ordens de dois cérebros, os planetas mais antigos, dos grupos de três cérebros exibem civilizações que além de deixar perplexos os urantianos, de algum modo, envergonhariam a vossa, em uma comparação. Quanto ao desenvolvimento mecânico e à civilização material e mesmo quanto ao progresso intelectual, os mundos dos mortais de dois cérebros são capazes de igualar-se às esferas dos mortais de três cérebros. Quanto ao alto controle da mente e ao desenvolvimento de uma reciprocidade entre a vida intelectual e a espiritual, contudo, vós sois um pouco inferiores.

(566.4) 49:5.16 Todas essas estimativas comparativas que dizem respeito ao progresso intelectual ou ao alcance da realização espiritual, em qualquer mundo ou grupo de mundos, deveriam, por justiça, considerar a idade planetária; e em muito dependem da idade, do nível da realização na ajuda dos elevadores biológicos e das missões subseqüentes das várias ordens dos Filhos divinos.

(566.5) 49:5.17 Enquanto os povos de três cérebros são capazes de uma evolução planetária ligeiramente mais elevada do que as ordens de um e de dois cérebros, todas as ordens têm o mesmo tipo de plasma vital e exercem as atividades planetárias de um modo muito parecido, semelhante mesmo, ao realizado pelos seres humanos em Urântia. Esses três tipos de mortais estão distribuídos nos mundos dos sistemas locais. Na maioria dos casos, as condições planetárias pouco tiveram a ver com as decisões dos Portadores da Vida ao projetarem essas ordens variadas de mortais em mundos diferentes; é uma prerrogativa dos Portadores da Vida planejar e executar desse modo.

(566.6) 49:5.18 Essas três ordens estão em uma mesma posição, quanto à trajetória de ascensão. Cada uma delas deve passar pela mesma escala intelectual de desenvolvimento, e deve triunfar, na questão da mestria, passando pelas mesmas provas espirituais de progresso. A administração do sistema e o supercontole da constelação desses mundos diferentes estão uniformemente isentos de discriminações; até mesmo os regimes dos Príncipes Planetários são idênticos.

(566.7) 49:5.19 3. A categoria segundo a recepção do Espírito. Há três grupos de modelos de mentes, no que diz respeito ao contato no que se refere à questão espiritual. Essa classificação nada tem a ver com a categoria dos mortais, quanto a terem um, dois ou três cérebros; refere-se essencialmente à química de glândulas, mais particularmente à organização de certas glândulas comparáveis aos corpos pituitários. As raças, em alguns mundos, têm uma glândula; em outros têm duas, como em Urântia; enquanto em outras esferas ainda, as raças têm três desses corpos extraordinários. A imaginação e a receptividade espiritual inerente são definitivamente influenciadas por essa dotação química diferencial.

(566.8) 49:5.20 Entre os tipos de recepção do espírito, sessenta e cinco por cento são do segundo grupo, como as raças de Urântia. Doze por cento são do primeiro tipo, naturalmente menos receptivos, enquanto vinte e três por cento têm uma inclinação espiritual maior durante a vida terrestre. Tais distinções, contudo, não continuam depois da morte natural; todas essas diferenças raciais prevalecem tão só durante a vida na carne.

(567.1) 49:5.21 4. A categoria segundo as épocas mortais planetárias. Essa classificação leva em conta a sucessão de dispensações temporais, no que elas afetam o status terrestre do homem e o seu recebimento da ministração celeste.

(567.2) 49:5.22 A vida é iniciada nos planetas pelos Portadores da Vida, que cuidam do seu desenvolvimento até algum tempo após o aparecimento evolucionário do homem mortal. Antes de deixarem um planeta, os Portadores da Vida instalam devidamente um Príncipe Planetário como governante do reino. Com esse governante, chega uma cota completa de auxiliares subordinados e ajudantes ministradores, e o primeiro julgamento dos vivos e dos mortos acontece simultaneamente com a sua chegada.

(567.3) 49:5.23 Com a aparição de agrupamentos humanos, esse Príncipe Planetário chega para inaugurar a civilização humana e dar mais enfoque à sociedade humana. O vosso mundo confuso não pode ser tomado como padrão das épocas primitivas do reinado do Príncipe Planetário, pois foi muito próximo do início da sua administração de Urântia que o vosso Príncipe Planetário, Caligástia, ligou-se à rebelião de Lúcifer, o Soberano do Sistema. O vosso planeta, desde então, tem seguido um curso tormentoso.

(567.4) 49:5.24 Num mundo evolucionário normal, o progresso racial atinge o seu auge biológico natural durante o regime do Príncipe Planetário e, pouco depois, o Soberano do Sistema despacha um Filho e uma Filha Materiais para aquele planeta. Esses seres importados prestam o seu serviço como elevadores biológicos; a falta que eles cometeram em Urântia complicou, ainda mais, a vossa história planetária.

(567.5) 49:5.25 Quando os progressos intelectual e ético de uma raça humana alcançam os limites do desenvolvimento evolucionário, chega um Filho Avonal do Paraíso, em uma missão magisterial; e, mais tarde, quando o status espiritual desse mundo se aproxima do seu limite de realização natural, o planeta é visitado por um Filho do Paraíso, em auto-outorga. A missão principal de um Filho auto-outorgante é estabelecer o status planetário, liberar o Espírito da Verdade para a sua função planetária e, assim, efetivar a vinda universal dos Ajustadores do Pensamento.

(567.6) 49:5.26 Com relação a isso, novamente, Urântia desviou-se: nunca houve uma missão magisterial no vosso mundo, nem o vosso Filho auto-outorgado foi da ordem Avonal; o vosso planeta desfrutou da honra insigne de tornar-se o planeta lar mortal do Filho Soberano, Michael de Nébadon.

(567.7) 49:5.27 Como resultado da ministração de todas as ordens sucessivas de filiação divina, os mundos habitados e suas raças em avanço começam a aproximar-se do ápice da evolução planetária. Tais mundos, então, tornam-se maduros para a missão culminante: a chegada dos Filhos Instrutores da Trindade. Essa época dos Filhos Instrutores é o vestibular para a idade planetária final — a utopia evolucionária — , a idade de luz e vida.

(567.8) 49:5.28 Tal classificação dos seres humanos receberá atenção especial, em um documento posterior a este.

(567.9) 49:5.29 5. A categoria segundo o parentesco das criaturas.Os planetas não são organizados apenas verticalmente, em sistemas, constelações e assim por diante; a administração do universo também provê os agrupamentos horizontais, de acordo com o tipo, a série e outras correlações. Essa administração horizontal do universo ocupa-se, mais particularmente, da coordenação das atividades da mesma natureza, que foram independentemente fomentadas em esferas diferentes. Essas classes relacionadas de criaturas do universo são periodicamente inspecionadas por alguns corpos compostos de altas personalidades, presididas por finalitores de longa experiência.

(568.1) 49:5.30 Esses fatores de parentesco manifestam-se em todos os níveis, pois as séries de parentesco existem tanto entre as personalidades não humanas, quanto entre as criaturas mortais — e até mesmo entre as ordens humanas e supra-humanas. Os seres inteligentes estão verticalmente relacionados em doze grandes grupos, de sete divisões maiores cada. A coordenação desses grupos de seres vivos, relacionados de um modo único, é efetuada provavelmente por alguma técnica não integralmente compreendida, do Ser Supremo.

(568.2) 49:5.31 6. A categoria segundo o fusionamento com o Ajustado r. A classificação ou agrupamento espiritual de todos os mortais durante a sua experiência anterior ao fusionamento é totalmente determinada pela relação da personalidade, em seu status, com o Monitor Misterioso residente. Quase noventa por cento dos mundos habitados de Nébadon são povoados por mortais de fusionamento com o Ajustador; um universo próximo, contudo, possui só pouco mais do que a metade dos seus mundos, albergando seres resididos por Ajustadores e candidatos à fusão eterna. 

(568.3) 49:5.32 7. A categoria segundo as técnicas de escape terrestr e. Há fundamentalmente um único modo pelo qual a vida individual humana pode ser iniciada nos mundos habitados, que é por meio da procriação da criatura e pelo nascimento natural; mas há numerosas técnicas por meio das quais o homem escapa do seu status terrestre e ganha acesso ao caudal do movimento, no sentido interior, de seres que ascendem ao Paraíso.

 

6. O Escape Terrestre


(568.4) 49:6.1 Todos os diferentes tipos físicos e séries planetárias de mortais semelhantes beneficiam-se das ministrações dos Ajustadores do Pensamento, dos anjos guardiães e das várias ordens de hostes de mensageiros do Espírito Infinito. Da mesma forma, todos eles são liberados dos liames da carne pela emancipação causada pela morte natural e, todos do mesmo modo, deste ponto, vão para os mundos moronciais de evolução espiritual e progresso da mente.

(568.5) 49:6.2 De tempos em tempos, por uma moção das autoridades planetárias, ou dos governantes do sistema, são feitas ressurreições especiais dos sobreviventes adormecidos. Tais ressurreições acontecem ao menos a cada milênio do tempo planetário, quando nem todos, mas, “muitos daqueles que dormem no pó, despertam”. Essas ressurreições especiais são uma ocasião para a mobilização de grupos especiais de seres ascendentes, para o serviço específico no plano de ascensão mortal do universo local. Há tanto razões práticas quanto de associações sentimentais ligadas a tais ressurreições especiais.

(568.6) 49:6.3 Durante as idades iniciais de um mundo habitado, muitos são chamados para as esferas das mansões, nas ressurreições especiais e milenares, mas a maioria dos sobreviventes é repersonalizada durante a inauguração de uma nova dispensação, ligada à vinda de um Filho divino para o serviço planetário.

(568.7) 49:6.4 1. Mortais da ordem dispensacional ou grupal de sobrevivência. Com a chegada do primeiro Ajustador em um mundo habitado, os serafins guardiães também aparecem; eles são indispensáveis ao escape terrestre. Durante o período do lapso de vida, que os sobreviventes têm, enquanto adormecidos, os valores espirituais e as realidades eternas das suas almas recém-evoluídas e imortais, são guardados com sagrada confiabilidade pelos serafins guardiães pessoais ou grupais.

(568.8) 49:6.5 Os guardiães dos grupos, designados para os sobreviventes adormecidos, sempre funcionam com os Filhos dos julgamentos, quando das suas vindas ao mundo. “Ele enviará os Seus anjos, e eles reunirão, dos quatro ventos, os Seus eleitos.” Junto com cada serafim que é designado para a repersonalização de um mortal adormecido, funciona o Ajustador que retornou, e este é aquele mesmo fragmento imortal do Pai que viveu nele durante os dias na carne e, assim, a identidade é restaurada e a personalidade ressuscitada. Durante o sono dos seus tutelados, esses Ajustadores que aguardavam, servem em Divínington; e nunca residem em outra mente mortal nesse ínterim.

(569.1) 49:6.6 Enquanto os mundos mais antigos de existências mortais abrigam os tipos de seres humanos mais altamente desenvolvidos e sutilmente espirituais, que são virtualmente dispensados da vida moroncial, as idades mais primevas das raças de origem animal caracterizam-se por abrigarem mortais primitivos tão imaturos que se torna impossível a fusão com os seus Ajustadores. O redespertar desses mortais é realizado pelo serafim guardião, em conjunção com uma porção individualizada do espírito imortal da Terceira Fonte e Centro.

(569.2) 49:6.7 Assim, os sobreviventes adormecidos de uma idade planetária são repersonalizados em listas de chamadas dispensacionais. Com respeito às personalidades não-salváveis de um reino, nenhum espírito imortal estará presente para operar junto com os guardiães grupais do destino; e isto constitui a cessação da existência da criatura. Ainda que alguns dos vossos registros descrevam esse acontecimento como tendo lugar nos planetas da morte na carne, isso realmente ocorre nos mundos das mansões.

(569.3) 49:6.8 2. Mortais das ordens individuais de ascensão. O progresso individual dos seres humanos é medido pelos sucessivos cumprimentos de etapas e travessia (ou mestria) de cada um dos sete círculos cósmicos. Esses círculos de progressão mortal são níveis aos quais estão associados valores intelectuais, sociais, espirituais e de discernimento cósmico. Começando pelo sétimo círculo, os mortais esforçam-se para alcançar o primeiro, e todos aqueles que houverem alcançado o terceiro passam imediatamente a ter anjos guardiães pessoais do destino designados para si. Esses mortais podem ser repersonalizados na vida moroncial, independentemente do juízo dispensacional ou outros juízos.

(569.4) 49:6.9 Durante as idades primitivas de um mundo evolucionário, poucos mortais vão a julgamento no terceiro dia. À medida que passam as idades, contudo, cada vez mais os guardiães pessoais do destino são designados para os mortais em avanço e, assim, em números crescentes tais criaturas em evolução são repersonalizadas no primeiro mundo das mansões, ao terceiro dia depois da morte natural. Em tais ocasiões, o retorno do Ajustador assinala o despertar da alma humana e isto é a repersonalização dos mortos, e o é tão literalmente como quando é feita a chamada em massa, no fim de uma dispensação, nos mundos evolucionários.

(569.5) 49:6.10 Há três grupos de seres ascendentes individuais: os menos avançados aterrissam no mundo inicial das mansões, ou seja, no primeiro. O grupo dos mais avançados pode iniciar a carreira moroncial em qualquer dos mundos intermediários das mansões, segundo a progressão planetária prévia. E os mais avançados ainda, dessas ordens, realmente começam a sua experiência moroncial no sétimo mundo das mansões.

(569.6) 49:6.11 3. Mortais das ordens cuja ascensão depende de um período probatório. A chegada de um Ajustador constitui a identidade, aos olhos do universo, e todos os seres resididos estão nas listas de chamadas da justiça. A vida temporal nos mundos evolucionários, contudo, é incerta, e muitos morrem na juventude bem antes de haverem escolhido a carreira do Paraíso. Tais crianças e jovens, resididos por Ajustadores, seguem aquele dentre os seus pais que tiver o status de carreira espiritual mais avançado, indo assim para o mundo dos finalitores do sistema (o berçário probatório) ao terceiro dia, em uma ressurreição especial, ou quando ocorrer a chamada regular do milênio ou, ainda, a da lista dispensacional.

(570.1) 49:6.12 As crianças que morrem novas demais para terem Ajustadores do Pensamento são repersonalizadas no mundo dos finalitores do sistema local concomitantemente com a chegada de um dos seus progenitores nos mundos das mansões. Uma criança adquire entidade física com o nascimento mortal, mas, em matéria de sobrevivência, todas as crianças sem Ajustadores são consideradas como ainda ligadas aos seus pais.

(570.2) 49:6.13 No devido tempo, os Ajustadores do Pensamento vêm para residir nesses pequenos, enquanto a ministração seráfica, para ambos os grupos probatórios de ordens de dependentes sobreviventes é, em geral, semelhante àquela do progenitor mais avançado, ou é equivalente àquela do único dos progenitores, caso apenas um deles sobreviva. Para aqueles que alcançaram o terceiro círculo, independentemente do status dos seus progenitores, são concedidos guardiães pessoais.

(570.3) 49:6.14 Berçários probatórios semelhantes são mantidos nas esferas dos finalitores, na constelação e na sede-central do universo, para as crianças sem Ajustadores das ordens primárias e secundárias modificadas de ascendentes.

(570.4) 49:6.15 4. Mortais das ordens secundárias modificadas de ascensão. Estes são os seres humanos progressivos dos mundos evolucionários intermediários. Via de regra, não são imunes à morte natural mas ficam isentos de passar pelos sete mundos das mansões.

(570.5) 49:6.16 O grupo menos perfeccionado redesperta nas sedes-centrais dos seus sistemas locais, passando ao largo apenas dos mundos das mansões. O grupo intermediário vai para os mundos de aperfeiçoamento da constelação; eles passam ao largo de todo o regime moroncial do sistema local. Mais adiante, ainda, nas idades planetárias de esforço espiritual, muitos sobreviventes despertam nas sedes-centrais das constelações e, dali, começam a sua ascensão ao Paraíso.

(570.6) 49:6.17 Antes, porém, de que qualquer ser desses grupos possa prosseguir, os seus integrantes devem regressar como instrutores aos mundos pelos quais não passaram, adquirindo assim muitas experiências como instrutores nos reinos pelos quais passarão como estudantes. Subseqüentemente, todos continuam até o Paraíso, pelos caminhos ordenados de progressão mortal.

(570.7) 49:6.18 5. Mortais da ordem primária modificada de ascensão. Esses mortais pertencem ao tipo de vida evolucionária que se fusiona ao Ajustador, mas são representativos, mais freqüentemente, das fases finais do desenvolvimento humano em um mundo em evolução. Esses seres glorificados ficam isentos de passar pelos portais da morte; são submetidos à custódia do Filho; e são transladados de entre os vivos, aparecendo imediatamente na presença do Filho Soberano, na sede-central do universo local.

(570.8) 49:6.19 Esses são os mortais que se fusionam aos seus Ajustadores durante a vida mortal, e essas personalidades fusionadas aos Ajustadores atravessam o espaço livremente, antes de serem vestidos com as formas moronciais. Tais almas fusionadas, em um trânsito direto com o Ajustador, vão até as salas de ressurreição das elevadas esferas moronciais, onde recebem a sua investidura moroncial inicial, exatamente como todos os outros mortais que chegam dos mundos evolucionários.

(570.9) 49:6.20 Essa ordem primária modificada de ascensão mortal pode abranger indivíduos em qualquer das categorias planetárias, desde os estágios mais baixos aos mais elevados dos mundos de fusão com os Ajustadores, mas funciona mais freqüentemente nas esferas mais antigas, depois que estas hajam recebido os benefícios das numerosas permanências dos Filhos divinos.

(570.10) 49:6.21 Com o estabelecimento da era planetária de luz e vida, muitos vão para os mundos moronciais do universo por meio da ordem primária modificada de translado. Mais tarde, ao longo dos estágios mais avançados da existência estabelecida, quando a maioria dos mortais que deixam um reino é abrangida nessa classe, o planeta é considerado como pertencendo a essa série. A morte natural torna-se cada vez menos freqüente nessas esferas há muito estabelecidas em luz e vida.

(571.1) 49:6.22 [Apresentado por um Melquisedeque da Escola de Administração Planetária de Jerusém.] 


fonte:http://mensagensgalacticas.blogspot.com.br/2011/10/o-livro-de-urantia-documento-49-os.html